Pesquisas revela que a homossexualidade masculina pode estar ligada à genética.

Homossexualidade masculina pode estar ligada à genética

Existe gente que acha que os homossexuais já nascem assim. Outros, ao contrário, dizem que a conjunção do ambiente social com a figura dominadora do genitor do sexo oposto é que são decisivos na expressão da homossexualidade masculina ou feminina.

     Como separar o patrimônio genético herdado involuntariamente de nossos antepassados da influência do meio foi uma discussão que monopolizou o estudo do comportamento humano durante pelo menos dois terços do século XX. 

     Os defensores da origem genética da homossexualidade usam como argumento os trabalhos que encontraram concentração mais alta de homossexuais em determinadas famílias e os que mostraram maior prevalência de homossexualidade em irmãos gêmeos univitelinos criados por famílias diferentes sem nenhum contato pessoal. 

PESQUISA. 

     No final de novembro, um grande estudo feito  com irmãos gays e publicado na revista científica “Psychological Medicine”, apontou que os genes podem influenciar as chances de um homem ser homossexual. Os resultados ainda não são fortes o suficiente para provar a teoria, mas são animadores.

     Alguns cientistas acreditam que vários genes podem estar ligados à orientação sexual. Neste estudo, os resultados corroboram evidências anteriores que apontavam para os genes do cromossomo X. Eles também descobriram evidências da influência de um ou mais genes de outro cromossomo: o cromossomo 8. Mas o estudo não identifica qual das centenas de genes localizados em cada uma dessas duas regiões podem estar envolvidos. Estudos menores buscando fatores genéticos ligados à homossexualidade trazem resultados inconclusivos.

     A nova pesquisa “não é prova, mas é uma boa indicação” de que genes dos dois cromossomos têm alguma influência sobre a orientação sexual, diz o médico Alan Sanders, principal autor da pesquisa. Ele estuda genética comportamental na Universidade NorthShore, no Estado de Illinois, nos Estados Unidos.

     O médico Chad Zawitz, participante do estudo, observa que o estudo é um “passo gigante” para responder a perguntas científicas sobre a homossexualidade e para ajudar a reduzir o estigma que os gays comumente enfrentam. Ser gay “é mais ou menos como ter uma certa cor de olho ou cor de pele – é apenas quem você é”, diz Zawiz. “A maioria dos heterossexuais que eu conheço não escolheram ser heterosexuais. É intrigante para mim por que as pessoas não entendem.”

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Via – SuperPride – G1 e Dr Drauzio Varella. 

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